Quinta-feira, 15 de Maio de 2008

Parque Natural Sintra-Cascais



 

  

 

 

 

O parque natural de Sintra-Cascais é um parque natural localizado em Portugal. Estende-se desde a zona de Sintra até às zonas da praia do Guincho e do Cabo da Roca. Divide-se em duas zonas distintas: a zona agrícola com vista a produzir fruta e vinho, e a zona costeira, com praias, falésias e dunas.

 

 

Da Cidadela de Cascais à foz do Falcão, desenha-se uma costa de arribas baixas e altas, zonas dunares, praias de seixos, cachopos e farilhões em que sobressaem o promontório do cabo Raso, as dunas fósseis de Magoito e de Oitavos, as dunas do Guincho e as arribas da Roca que se estendem até à Ericeira.
 
 
A uma Sintra nua e escalvada, outrora objecto de intenso pastoreio que desbaratou carvalhos, medronheiros e sobreiros, opõe-se, hoje, outra, densa e exuberante, domínio da árvore, cujas tonalidades contrastam, vivamente, com o planalto de São João das Lampas, plataforma calcária de solos pobres. Já a várzea de Colares é bem diversa.
 
 
Árvores fruteiras, intensa horticultura, a videira e manchas arbóreas conferem, ainda hoje, a todo este vale um particular atractivo.
Pela serra estão bem presentes as obras dos homens, umas monumentais e sobejamente conhecidas, outras, mais recatadas, as quintas, outras ainda bem presentes mas por vezes ignoradas como é o caso de inúmeros testemunhos da arquitectura popular
 
 

 

Situado em região de demografia galopante e construção excessiva, o Parque Natural é importante destino turístico e a sua envolvente, nitidamente urbana, alberga indústrias e serviços variados.

 

 


publicado por cadacriarsintra às 12:50
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Segunda-feira, 12 de Maio de 2008

Fauna e Flora

 

 

 

 

 

A Fauna é o conjunto dos animais existentes em uma determinada região. Existem factores que contribuem para a distribuição dos animais à superfície do globo, por consequência, para a constituição da fauna própria de cada região. Esses factores podem ser primários (causas directas que determinam a expansão das espécies) e secundários (o regime alimentar e a acção dos climas).

 

O concelho de Sintra possuiu uma riqueza faunística impressionante, através de uma grande diversidade de habitats, e também pela não ocupação urbana destes espaços.

Tendo como base estes exemplos:

- Parque Natural de Sintra-Cascais

- Rede Natura 2000

Da serra á zona litoral passando pelos centros urbanos e zona rural, encontramos grande quantidade de espécies diferentes, com cerca de 200 espécies, sendo 33 de mamíferos, 20 de repteis, 159 de aves, 12 de anfíbios e 9 de peixes de água doce. Como exemplos temos o falcão Peregrino e a Geneta. Existem animais já extintos do Parque, o urso, o veado, a lebre ou o lobo, e ainda outros sem qualquer registo de observação nos últimos anos como a lontra, o gato-bravo ou o sapo-de-unha-preta, aos quais se juntam espécies actualmente raras e ameaçadas cuja conservação é prioritária.

Os factores de ameaça são o impacto visual e o ruído gerado pela presença humana; o atropelamento de cobras, anfíbios terrestres; a degradação da cobertura vegetal, expansão das espécies invasoras e os níveis elevados de erosão; caça furtiva e controlo ilegal de predadores.

 

Flora é o conjunto das plantas que crescem num país, numa região. Existe um conjunto de plantas que servem para determinar um fim, como exemplos a flora da medicina, flora do crime, flora cultivada e flora invasora.                      

A vegetação sintrense é constituída por diversas flórulas (flora de carácter local) associadas as características climáticas específicas. A diversidade actual de espécies e paisagens é também resultado de uma longa ocupação humana. A biodiversidade de Sintra permite observar espécies cuja distribuição geográfica é restrita a esta região.

 

Actualmente os valores floristicos de Sintra estão parcialmente englobados no parque natural e sitio rede natura.A diversidade climática, de composição geológica e consequente riqueza dos solos permitem grande diversidade de flora.

Existem várias espécies em perigo de extinção como a

feto-de-folha-de-hera, trovisco-nortenho e miosótis-das-praias que correspondem a áreas designadas de valor florístico excepcional.


No entanto, há também áreas de valor floristico muito elevado, a que correspondem espécies como cravo-romano, rapôntico-da-terra, entre outros. Existem ainda áreas de valor floristico não significativo (Lírio-amarelo-dos-montes Iris lusitanica  e Cravina-brava)

 

Em relação à Serra de Sintra, cerca de 900 espécies são de flora autóctone, ou seja, aquelas que são naturais de uma dada região, em que metade das quais são mediterrânicas, e cerca de 10 % são endemismos (plantas que a nível mundial só se encontram em determinada área), o resto são espécies ameaçadas, que encontram na Serra, condições favoráveis para a sua sobrevivência.

 

Em relação à vegetação da serra encontra-se alterada relativamente à vegetação natural. A floresta de carvalhos que se implantou na serra de Sintra após a última glaciação foi progressivamente reduzida pela intervenção do homem que, tal como aconteceu em toda a região mediterrânica, alterou o coberto vegetal, através da pastorícia. Hoje em dia, a vegetação natural reduz-se a manchas nos locais mais inacessíveis. Embora se verifique estas alterações nas florestas portuguesas provocadas pelo homem, no Parque da Pena e de Monserrate podemos ver notáveis exemplos do enriquecimento do património paisagístico, graças à acção humana.

 

As espécies invasoras, a expansão urbana (verificada principalmente a partir do século XX), o incremento das actividades ligadas ao turismo ou à construção de segunda habitação e a ocorrência frequente de fogos (alguns de grande dimensão) constituem actualmente os problemas mais graves no que respeita à conservação da flora, extensíveis à fauna e de um modo geral a todos os habitats naturais.

 

 

  

 

Bibliografia

 .http://portal.icn.pt/ICNPortal/vPT/Areas+Protegidas/ParquesNaturais/SintraCascais/ValoresNaturais/Flora+e+vegetacao.htm?res=1024x768


publicado por cadacriarsintra às 16:19
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Quinta-feira, 8 de Maio de 2008

Clima em Sintra

Temperatura mínima:
 
 
Temperatura mínima ºC em 2002
 

Temperatura mínima ºC em 2005

Temperatura mínima ºC em 2007

Ao analisarmos e compararmos os 3 gráficos relativos à temperatura mínima registada nos anos de 2002, 2005 e 2007 em Sintra concluímos que de 2002 para 2005 houve um aumento da temperatura mínima mais alta e uma diminuição da temperatura mínima mais baixa. No que diz respeito ao final do ano de 2005 houve uma maior permanência das temperaturas mínimas abaixo dos 2ºC em comparação com 2002, sendo a temperatura mínima mais baixa registada em 2005 de -4ºC e em 2002 de 0ºC. Pode-se assim afirmar que o ano de 2005 foi mais frio que o ano de 2002. O ano de 2007 foi um ano intermédio no que diz respeito à temperatura mínima mais baixa registada, chegando apenas aos -2ºC. Podemos também observar que o ano de 2007 foi ligeiramente mais quente que o ano 2005, podendo ser uma consequência do aquecimento global.


Temperatura máxima:
 
 
Temperatura máxima ºC em 2002

Temperatura máxima ºC em 2005

Temperatura máxima ºC em 2007

Ao efectuarmos uma análise exaustiva aos gráficos relativos à temperatura máxima nos anos de 2002, 2005 e 2007 podemos afirmar que 2005 foi o ano em que as temperaturas foram mais altas. Em 2002 a temperatura máxima variou entre os 10ºC e os 35ºC flutuando ao longo do ano, sendo o mês de Julho o mais quente do ano. Em 2005 as temperaturas máximas aumentaram alternando entre os 10ºC, registados em Janeiro, e os 38ºC, registados em Agosto. Em 2007 a temperatura diminuiu ligeiramente, oscilando entre os 7ºC, no final de Janeiro, e os 37ºC, em Julho.


Número de horas de Sol:
 
Número de horas de Sol em 2005

Neste gráfico podemos observar que Portugal, neste caso Sintra, é um país agraciado com muitas horas de Sol, sendo o máximo atingido entre Maio e Julho, chegando às 14 horas de Sol, o que se pode considerar um privilegio tendo em conta que grande parte dos países da Europa não goza de tantas horas de Sol. O mínimo de horas de Sol é atingido entre Novembro e Janeiro, com valores a rondar as 8 horas de Sol por dia.


Precipitação:
 
 
Precipitação em mm no ano de 2005

Precipitação em mm no ano de 2006

Precipitação em mm no ano de 2007

Pela análise do gráfico de 2005, podemos concluir que foi um ano com relativamente pouca precipitação chegando apenas aos 26 milímetros no mês de Novembro. Os meses que registaram menos precipitação atingindo valores nulos foram os meses de Maio, Junho e Julho.
No que diz respeito ao ano de 2006, a precipitação oscilou ao longo dos 12 meses do ano, sendo que em Novembro registou o valor mais elevado de precipitação (48 mm). Quanto ao valor menos acentuado de precipitação, este foi de zero nos meses mais quentes do ano, tais como Junho e Julho.
No ano de 2007, houve mais precipitação em relação aos outros anos e a mesma foi mais elevada chegando até aos 70 mm. Voltando-se a verificar nos meses mais quentes do ano uma precipitação nula (Junho e Julho) o que se revela uma repetição do cenário visto em 2005 e 2006.
O aumento da precipitação máxima registada ao longo dos 3 anos pode ser uma consequência do derretimento do gelo polar provocado pelo aquecimento global, fenómeno climático que afecta todo o planeta.


Os gráficos presentes neste post são provenientes do site:


publicado por cadacriarsintra às 12:18
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Segunda-feira, 5 de Maio de 2008

Cidade gémea de Sintra

A designação de cidades gémeas é um conceito que tem por objectivo, criar relações a nível económico e cultural, através de cidades e vilas de áreas geográficas ou politicas distintas estabelecendo comparações entre ambas. Geralmente, as cidades gémeas têm características semelhantes (demográfico…) ou referências históricas comuns ou relacionadas. São estabelecidos protocolos de cooperação entre cidades a nível político, cultural, social e económico. Toda esta partilha de conhecimento torna-se fundamental no relacionamento entre diferentes comunidades e cada vez mais existem estes acordos entre cidades consideradas gémeas.
A cidade de Sintra tem como cidade gémea Asilah, situada em Marrocos.
Em português esta cidade chama-se Arzila localizando-se no litoral Norte de Marrocos. Esta cidade foi conquistada pelo rei português D. Afonso V. Em termos de património, a cidade conserva diversos vestígios da ocupação portuguesa, nomeadamente da sua fortificação como as muralhas, fortaleza, a Torre de Menagem e o fosso. Encontra-se ainda o brasão de armas de Portugal em diversos sítios históricos.

publicado por cadacriarsintra às 16:10
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Sintra pode ser o concelho mais populoso do país até 2016

Apesar da perda de população nos últimos anos, o concelho de Lisboa continuava a ser o concelho mais populoso do País, no ano de 2005. Lisboa contava com 519 795 habitantes, tendo uma densidade de 6134 habitantes por quilómetro quadrado.
Em termos nacionais, o segundo município com mais população é Sintra, com cerca de 419 mil habitantes, seguindo-se Vila Nova de Gaia, com 304 mil e só depois o Porto, com 233 mil.

 

CidadesPopulaçao
Lisboa519000
Sintra419000
Vila Nova de Gaia304000
Porto233000

 

 
Sintra poderá tornar-se no concelho mais populoso do país, nos próximos dez anos, com quase 670 mil residentes, caso se mantenha uma política de expansão demográfica acelerada. A previsão consta do diagnóstico apresentado para o futuro plano de desenvolvimento estratégico do município.
Segundo Jorge Braga de Macedo, coordenador da equipa da Universidade Nova de Lisboa responsável pelo plano de desenvolvimento estratégico, o principal objectivo passa por definir "a Sintra ideal" até 2015.
Em termos de dinâmica demográfica, entre 1991 e 2001, no contexto da Grande Lisboa, Sintra passou de 14,2 % para 19,4 % da população residente. As freguesias do corredor urbano Queluz-Portela "passaram a concentrar 82 % da população" (era 79 por cento em 1991).
As licenças de construção emitidas naquela década representaram "cerca de 50 por cento dos fogos da Grande Lisboa", que se traduziram em "espaços suburbanos desqualificados, que integram urbanizações privadas legais, mas com fraca qualidade urbanística". Do ponto de vista de análise estratégica, resulta na "pressão excessiva de recursos (paisagem e ambiente) – pressão urbanística e especulação imobiliária".
As projecções demográficas para 2001/2016, admitem três cenários: contracção do crescimento; expansão demográfica forte e acelerada; e crescimento demográfico controlado.
Em relação à contracção do crescimento, o concelho perderia capacidade atractiva. No que diz respeito à expansão demográfica forte e acelerada, a população de Sintra poderá atingir, em 2016, quase 670 mil habitantes, ultrapassando largamente os actuais cerca de 550 mil de Lisboa. As freguesias mais populosas seriam Cacém, com 90 mil habitantes, Santa Maria e São Miguel, com 60 mil habitantes, e Agualva, com 50 mil residentes.
O crescimento demográfico controlado permitirá um aumento mais suave, com taxas migratórias entre freguesias na ordem de um quarto ou um terço das verificadas. Este é mais impeditivo da melhoria da qualidade urbana e de requalificação dos espaços.
Os factores que contribuem para estes níveis de população podem ser a carência de unidades de prestação de cuidados de saúde no concelho e as dificuldades financeiras municipais. (1)

(1) - http://docentes.fe.unl.pt/~jbmacedo/cms/Plano%20de%20Desenvolvimento%20Estrat%E9gico.htm

publicado por cadacriarsintra às 15:00
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Quinta-feira, 24 de Abril de 2008

Desporto em Sintra

A região de Sintra oferece variadas opções de desporto e lazer, mantendo sempre o contacto com a natureza.
As praias de Sintra são das predilectas no litoral português para os praticantes do surf e bodyboard, com destaque para a praia grande. A praia grande foi já por varias vezes palco de provas do campeonato do mundo de surf e bodyboard. As praias de Sintra são também um atractivo para os pescadores, devido a variada e rica fauna marinha onde existem algumas das espécies mais cobiçadas pelos amantes deste desporto e restaurantes desta zona. As falésias constituem também um atractivo para os desportistas radicais, principalmente para os amantes do parapente e escalada.
Em Sintra é também possível encontrar vários campos de golfe, alguns dos melhores do país, sendo possível a pratica deste durante todo o ano devido ao bom clima desta região.
Sintra é igualmente conhecida pelos seus programas de passeio em BTT. A serra, o litoral e a sua área rural são alguns dos pontos mais apetecíveis do país para a prática deste desporto.


 

publicado por cadacriarsintra às 13:03
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Segunda-feira, 21 de Abril de 2008

Lendas de Sintra

Lenda de Seteais

Seteais é um dos mais belos recantos de Sintra. O seu nome remonta a 1147, altura em que D. Afonso Henriques conquista Lisboa e Sintra.
Segundo a lenda, um dos primeiros cavaleiros cristãos a subir a serra de Xentra (Sintra) foi D. Mendo de Paiva que encontrou uma porta secreta por onde fugiam vários mouros. Entre eles encontrava-se uma moura muito bonita com a sua velha aia. Quando viu o cavaleiro, a jovem, por se sentir descoberta, suspirou.
A aia, aflita, pediu-lhe que não suspirasse mais. D. Mendo decidiu fazer a jovem sua prisioneira. Quando o disse à aia a jovem voltou a suspirar. O novo suspiro da bela moura fez com que a velha aia confessasse ao cavaleiro que a jovem tinha sido amaldiçoada por uma feiticeira e que morreria no dia em que desse sete ais. A revelação deste segredo fez com que a moura suspirasse de novo.
O cavaleiro não acreditou na história o que provocou outro suspiro da jovem. Quando o cavaleiro anunciou que fazia ambas suas prisioneiras a bela moura soltou novo suspiro. A pobre velha ficou desesperada porque a sua ama já tinha suspirado cinco vezes. O cavaleiro voltou a dizer que não acreditava em tais maldições e que iria procurar um local sossegado para onde as levaria.
Depois do cavaleiro se afastar surgiu um grupo de mouros que tinha ouvido a conversa e que se preparou para roubar as duas mulheres. Com um golpe de adaga cortaram a cabeça da velha ama o que provocou novo ai na jovem. Este foi o sexto ai. O sétimo foi a última coisa que disse, no momento em que viu a navalha voltear para lhe cair sobre o pescoço.
Quando D. Mendo voltou ficou muito triste e deu àquele recanto de Sintra, em honra da bela moura, o nome de Seteais.


Lenda da Peninha

Conta-se que no reinado de D. João III, na terra de Almoínhos-Velhos, havia uma pastora muda que tinha o costume de levar as suas ovelhas a pastar ao cimo da serra. Certo dia, uma das suas ovelhas fugiu. Após longas buscas observou ao longe uma senhora que trazia consigo a sua ovelha. A pastorinha agradeceu muito da maneira que pôde. A senhora, aproveitando a ocasião, pediu à pastorinha que lhe desse um pouco de pão. A pastora explicou-lhe, gestualmente, que esse ano tinha sido mau e havia muita fome. A senhora deu-lhe então um conselho:
- Quando chegares a casa chama pela tua mãe e procura pão.
A pastorinha tentou-lhe explicar que isso era impossível, pois para além de ter a certeza de não haver pão em sua casa, ela não podia chamar pela sua mãe, pois era muda. Mas a senhora tanto insistiu que a pastora decidiu fazer o que esta lhe dizia.
Ao chegar a casa chamou por sua mãe e a sua voz fez-se ouvir em toda a sua casa.
Contou a história a sua mãe e apressou-se em procurar o pão. E qual não foi o espanto das duas quando dentro de uma arca encontraram pão que chegou para a aldeia inteira.
No dia seguinte, como prova de agradecimento, toda a aldeia subiu à serra e precisamente no sítio onde a pastorinha tinha encontrado a senhora, estava agora uma gruta com a imagem de Nossa Senhora.
Esse local passou a ser sagrado e mais tarde foi aí construída uma capela, conhecida por capela de Nossa Senhora da Peninha.


Lenda do Cabo da Roca

Conta a lenda, que perto do Cabo da Roca, um menino, com cinco anos, sem que sua triste mãe pudesse saber onde ele estava já o presumia caído de alto penhasco abaixo no mar e afogado e considerava-o morto. Mas a verdade era outra. Umas bruxas raptaram-no e lançaram-no num monte sobre o mar.
Aos choros que o menino dava, acudiram uns pastores que rapidamente deram a notícia à vila. De lá saíram muitos aldeões com a desconsolada mãe para socorrerem o pobre menino.
Para o tirarem do buraco que parecia de fundo inacessível foi uma tarefa complicada, mas conseguiram-no. Todos alegres por o verem são e salvo logo a mãe lhe perguntou quem o tinha posto ali; e quem lhe dera de comer durante tanto tempo. O menino explicou que tinham sido umas mulheres que o tinham trazido pelo ar e o tinham atirado para a tal cova, porém, disse que uma senhora, muito formosa, todos os dias lhe levava umas sopinhas de cravos para ele comer.
Depois da história explicada e tudo estar resolvido, toda a aldeia mais a mãe e o menino dirigiram-se à igreja para agradecer a Nossa Senhora tudo ter acabado em bem. Ao entrar na igreja e vendo a Senhora no altar o menino disse: "Ó mãe, eis ali a senhora que todos os dias me dava as sopinhas de cravo para eu comer". Este menino chamava-se José Gomes, mas foi sua alcunha que ficou conhecida na praça de Cascais, Chapinheiro.
Num retábulo pintado no interior da Igreja, que está ao pé do farol da Guia (Cascais), datado de 1858, encontra-se inscrito este milagre.

 
Lenda de Monserrate

Diz a tradição que nos tempos de domínio árabe morou naquele sítio, no alto da Penha, um moço árabe ou fidalgo cristão, que tinha grande predomínio com todas as famílias cristãs que habitavam a serra.
Esse moço árabe andava em rixa velha com o alcaide do castelo de Sintra, resultando dessa discórdia este vir desafiá-lo a um duelo. Deste duelo resultou a morte do moço árabe. Logo foi tido em conta por toda a gente como mártir, ao qual levantaram um túmulo e depois uma capelinha de oração.
Esta pequena ermida com o tempo ruiu, sendo em 1500 substituída por outra, edificada pelo padre Gaspar Preto.


Lenda do Palácio Nacional de Sintra

No Palácio Nacional de Sintra existe uma sala cujo tecto está pintado com diversos desenhos de pegas.
Diz-se que o rei e a rainha que lá viviam nessa época fizeram casar mais de uma centena de mulheres, entrando na conta as que ele próprio casou também, seguindo tão bons exemplos. Não havia uma ligação ilícita, nem um adultério conhecido. A corte era uma escola. D. Filipa, pregando ao peito o seu véu de esposa casta não perdoava. Terrível, na sua mansidão, trazia o marido sobre espinhos.
Certo dia, segundo reza a lenda, em Sintra, o rei esqueceu-se, e furtivamente beijou a face de uma das aias, quando apareceu logo, acusadora e grave, a rainha casta e loura. D. João disse-lhe uma tolice: "Foi por bem!!". A rainha saiu solenemente. Eram ciúmes? Não, ciúmes só sente quem está apaixonado, e não era o caso. Apenas sentia o seu orgulho ferido.
Rapidamente a notícia se espalhou pelo palácio, e toda a criadagem andava com a frase "Foi por bem" na boca. Chateado com a situação, o rei decidiu tomar uma iniciativa, mandou construir uma sala para a criadagem. Todos ficaram radiantes e contando os dias que faltavam para a sala estar pronta.
Finalmente chegou o dia, iam conhecer a sala. Qual não foi o espanto de todos ao verem que o tecto de tal sala estava todo pintado com pegas, que tinham escrito no bico "Pour Bien". (traduza-se por bem).
Esse palácio nacional é rodeado de jardins, um deles é o jardim da Lindaria.
Reza a lenda que esse jardim era o local onde as mouras vinham, ao sair do banho, respirar a frescura do ar e o perfume embalsamado das flores. Uma dessas mouras enfeitiçou-se de amores por um cristão que ali escondido as observava. Seu marido, ao descobrir, matou-a. E dizem que ainda hoje, todas as noites a moura volta ao jardim em busca do cristão por quem se apaixonou.

 
Lenda do penedo dos ovos (pedra amarela)

Existe, no meio da serra de Sintra um penedo produzido pelas convulsões vulcânicas ou pela Natureza do terreno em tempos ignotos, anda ligada à seguinte lenda:
Dizia-se em tempos que por baixo de tal pedra havia um tesouro escondido que pertenceria a quem fosse capaz de derrubar o penedo, atirando-lhe com ovos.
Uma velha meteu então na cabeça que esse tesouro havia de lhe pertencer. Para tal, a velha começou a juntar tantos ovos quanto podia. Quando achou que já tinha uma boa provisão, deu início à sua ingénua tarefa. Carregou, pouco a pouco, todos os ovos para as imediações do penedo, e meteu mãos à obra. Um a um, dois a dois, e com quanta força dispunha, ia arremessando os ovos contra o penedo. Quando já não lhe restava nenhum, terrível decepção! O penedo continuava erecto e firme, lavado com ovos!
E foi assim que, em vez de cair por terra, o penedo, pondo a descoberto o maravilhoso tesouro, caíram por terra desfeitos todos os sonhos e todas as esperanças da pobre velha! E ainda hoje, o povo julga ver nos musgos amarelados que cobrem o penedo, as gemas dos ovos que a velha contra ele arremessou.


Lenda da Gruta da fada

Gruta formada por uma imensa rocha de granito, apoiada em dois rochedos que a flanqueiam. Diz a lenda que uma fada todas as noites, cerca da meia-noite, ali vai lamentar o seu destino.
A referida gruta fica na estrada para a Pena, à esquerda de quem sobe, quase ao chegar ao portão principal do Parque da Pena.


Convento de Santa Cruz ou dos Capuchos

Um dos habitantes do Convento de Santa Cruz ou dos Capuchos, foi Frei Honório, homem de muita fé e de grandes virtudes. Muito respeitado pelos habitantes daquelas redondezas, ali viveu durante 30 anos, sofrendo dolorosa e resignada penitência. Seu corpo jaz na Igreja daquele curioso convento. Diz-se que certa vez, Frei Honório encontrou pelos campos uma linda rapariga, "para quem não olhou", mas que o forçou a fazer algo. Exigia-lhe que a confessasse. O virtuoso monge, naquele ermo não tinha confessionário por isso mandou-a para o convento em procura de outro confessor. A bela da rapariga não se conformou e insistiu.
Rubro como um tomate, a suar em bico - isto passou-se em Agosto - apressou o passo, sempre seguido daquela que lhe pedia a penitência, até que, voltando-se e tapando o rosto com uma das mãos para fugir à formosura que o diabo encarnara para o tentar, com a outra fez o sinal da cruz, a que a rapariga, respondeu com um grito, fugindo para não mais ser vista.
Então, Frei Honório, por castigo por ter caído em tentação, isolou-se a pão e água numa gruta existente no Convento. E lá ficou até ao fim da sua vida.

publicado por cadacriarsintra às 15:49
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Segunda-feira, 14 de Abril de 2008

Restaurantes, Bares / Discotecas e Hotéis

Restaurantes
 
Almoçageme
-Toca Do Júlio
-Casa de Pasto Mariazinha
-Adega do Coelho
 
Arneiro Dos Marinheiros
-A Vaca Argentina
-Pizzeria Mamma Lisa
-Barco à Vela
 
Azenhas do Mar
-Azenhas do Mar
-Adega Das Azenhas
-Sabores de Colares
 
Azóia
-Casa Do Luís
-Pão De Trigo
-Refúgio Da Roca
-Roca Bar
-Adega do Torcatinho

Belas
-Em Banho Manel
-Pão de Lenha
 
Cabriz
-Curral Dos Caprinos
-O Lavrador
 
Colares
-Colares Velhos
-Estalagem de Colares
-Ribeirinha de Colares
-Várzea de Colares
 
Galamares
-Adega do Cozinheiro
-Sebe Saloia
 
Gouveia
-A Aldeia em Verso
-A Lanterna
 
Linhó
-Assamassa
-Lagoa Azul
-Midori
-Mourisco
-19(Nineteen)
-QB (Quinta da Beloura)
-Tok
 
Magoito
-Almofariz
-Duna Mar
 
Nafarros
-Adega do Saraiva
-O padeiro
 
Negrais
-O Caneira
-Palácio dos Leitões
-Tia Alice
-Xôr Leitão
 
Pêro Pinheiro
-O Diamantino
-O Marinheiro
-O Palácio
 
Praia Das Maças
-Búzio
-Marisqueira Oceano
-Nautilus
-Neptuno
-O Loureiro
-Porto Cais
 
Praia Grande
-Angra
-Arribas
-Crôa
-Galé
-Nortada
 
Queluz
-Cozinha Velha
-O Poço
-Palácio del Rei
 
São Pedro de Penaferrim
-Al Fresco
-Adega do Saloio
-Café da Natália
-Cantinho de São Pedro
-D. Fernando
-D. Aurora
-Galeria Real
-Taverna dos Trovadores
-Tasca Mourisca
-Indian Palace
-Toca do Javali
 
Sintra (Vila)
-Adega das Caves
-Alcobaça
-Biquinha
-Café Paris
-Hockey Caffee
-
Lawrence’s
-Monserrate
-
Palácio de Seteais
-
Restaurante Taverna

Sintra (Estefânea)
-Apeadeiro
-D. Pedro
-Dom Pipas
-Nova Cintrália
-Nova Sintra
-Orixás
-Parreirinha
-Solar Saloio
-Tirol de Sintra
-Tasca do Manel
-Sopa d’Avó
 
Terrugem
-Real Leitão
  
Vale de Lobos
-Casa da Azenha
 
Várzea de Sintra
-Beira Rio
-Mistura de Sabores
-Fontana di Trevi
  
 
Bares / Discotecas
 
Azóia
-Moinho D.Quixote
  
Massamá
-Estado de Sítio
  
Praia das Maçãs
-Maria Bolachas
-Concha
-Barmácia

Praia Grande
-Kontiki Bar
-O Pescador

Queluz
-O Canto
-Boémia 

Sintra
-Bar Augusto
-Fonte da Pipa
-Estrada Velha
 
S. Pedro de Penaferrim
-Kalua Club
-Mourisca Bar
-Mouros e Cristãos
  
 
Hotéis
 
 
-Penha Longa Hotel & Golfe Resort
-Lawrence´s Hotel
-Hotel Tivoli Sintra
-Pestana Sintra Golfe Resort & SPA Hotel
-Hotel das Arribas
-Hotel Vip INN Miramonte

publicado por cadacriarsintra às 15:26
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Quinta-feira, 10 de Abril de 2008

Eventos anuais e Feiras em Sintra

Eventos anuais
 
 
Mostra de Teatro Amador
-Diversas colectividades do concelho (Maio e Junho).
 
Espectáculos de Arte Equestre
-Jardins do Palácio Nacional de Queluz (Maio a Outubro, à quarta de manhã, excepto em Agosto.
 
Festival de Sintra
-Centro Cultural Olga Cadaval e em diversos palácios e quintas de Sintra (Junho/Julho).
 
Festas de S. Pedro
-S. Pedro de Penaferim (28 e 29 de Junho).
 
Exposições caninas de Sintra
-S. João das Lampas (Ultimo fim de semana de Julho).
 
Etapa do Campeonato do mundo de Bodyboard
-Praia Grande (Agosto).
 
Dia Mundial do Turismo
-Centro histórico (27 de Setembro).
 
Sintra património mundial
- (Dezembro).
 
Coros de Natal
-Diversas Igrejas do Concelho (Dezembro).
 
 
Feiras
 
Agualva
-Feira do Agualva (Todas as sextas a Domingos).
 
Almargem do Bispo
-Feira das Caraças (Anual Julho).
 
Almoçageme
-Feira de Almoçageme (Mensal 3º Domingo).
-Festa da Nossa Senhora da Graça (Anual 1º Domingo de Outubro).
 
Azenhas do Mar
-Festa de S. Lourenço (Anual, 10 de Agosto).
 
Colares
-Festa da Nossa Senhora da Assunção (Anual, 15 de Agosto).
Mercês
-Feira das Mercês (3º e 4º Domingo de Abril e Outubro).
 
Montelavar
-Feira de Montelavar (Bimensal, 1º e 3º sábado).
 
Mucifal
-Festa da Nossa Senhora das Dores (Anual, ultimo fim de semana de Julho).
 
Penedo – Colares
-Festa do Divino Espírito Santo (7 semanas após a Páscoa).
 
Praia das Maças
-Festa da Nossa Senhora da Praia (Anual, 1º Domingo de Setembro).
 
Queluz
-Feira dos Santos (Anual, Julho).
 
S. João das Lampas
-Feira de S. João das Lampas (Mensal, 1º Domingo).
 
S. Pedro de Penaferrim
-Feira de S. Pedro (Bimensal, 2º e 4º Domingo).
 
Terrugem
-Feira da Terrugem (Mensal, 2º Sábado).
 
Ulgueira
-Festa da Nossa Senhora da Conceição (Anual, 8 de Dezembro).
 
 
Referências Bibliográficas:
-Sintra Guia do Concelho, texto editora, Janeiro de 2008, Pag. 278 e 279

publicado por cadacriarsintra às 13:02
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Terça-feira, 8 de Abril de 2008

Piriquita

 

“Sintra é como os travesseiros que faço: de uma doçura que não mais se esquece” diz Leonor Cunha, dona e cozinheira da Piriquita, uma das mais conceituadas casas de gastronomia em Portugal. Os travesseiros da Piriquita são conhecidos em todo o mundo, sendo dos melhores representantes de Portugal. Milhares de travesseiros são vendidos todos os fins-de-semana tornando a Piriquita um dos negócios mais rentáveis da zona.

 

 
A Piriquita foi fundada em 1862 pela Sra. D. Constança Gomes Piriquita, e tornou-se num negócio de família, tendo vindo de geração em geração a ser chefiado pelas mulheres da família, indo já na sexta geração.
 
A Piriquita é um dos ex-libris de Sintra, tendo um importante papel na gastronomia desta região, apresentando por isso altos padrões de qualidade, o que lhe é exigido por se situar num dos locais mais turísticos de Portugal. Esta qualidade e profissionalismo por parte dos trabalhadores tem permitido que esta casa se mantenha aberta ao longo de três séculos.

 


publicado por mhf às 15:46
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