Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2008

Palácio de Seteais

 

 
 
No local onde existia a Quinta da Alegria encontra-se agora este palácio setecentista, ou seja do século XVIII, construído pelo Cônsul holandês Gildemmeester que é a parte nascente do edifício actualmente. A ala poente foi construída mais tarde por D. Diogo José Vito de Menezes Noronha Coutinho, 5º Marquês de Marialva. Em 1802, as duas partes foram unidas por um Arco Triunfal que possui um medalhão comemorativo da passagem do futuro monarca D. João e D. Carlota Joaquina. Vista da estrada a característica que mais salta à vista é o seu amplo relvado. Diz a lenda que o seu nome Seteais teve origem no eco que o amplo terreno produzia sete vezes.
 Hoje em dia este palácio é um dos melhores hoteis de Sintra, e sendo um hotel de 5 estrelas, apresenta exceletes condições de estadia.
 
Alves, Afonso Manuel & Lima, Luís Leiria (1988) Sintra à sombra da serra (1ª Ed.) Pag: 59. Lisboa: Difusão editorial.
 
 
 

 

publicado por cadacriarsintra às 15:54
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Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2008

Palácio da Pena

 
 
É
 a parte essencial do mais perfeito e espectacular exemplar de arquitectura portuguesa do romantismo. Em 1755, ocorreu em Portugal um dos maiores terramotos, que originou vários estragos no Mosteiro da Pena, o que com a progressiva passagem do tempo, a crescente escassez de recursos e extinção das ordens religiosas levou ao abandono do mosteiro. Quando o rei D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha (1816-1885, comprou as ruínas do Mosteiro Jerónimo de Nossa Senhora da Pena e transformou-as num palacete. Para comandar as obras, chamou o Barão de Eschwege, que se inspirou nos palácios da Baviera para construir este maravilhoso edifício. De uma grande imaginação, a arquitectura da Pena utiliza os "motivos" mouriscos, góticos e manuelinos, mas também o espírito Wagneriano dos castelos Schinkel.  
D. Fernando II, com a ajuda do Barão de Eschwege e o Barão de Kessler, definiu o projecto do Parque. Aproveitando o terreno acidentado, a fertilidade dos solos e as condições climática da serra, manda plantar uma floresta, com as diversas espécies de arvores, ao gosto romântico da época com ruínas, pavilhões e pequenas construções de modo, a criar ambientes de grande beleza natural.
As transformações que houve na serra mudaram por completo a imagem desta, já que a realidade de agora, não corresponde à realidade na segunda metade do século XIX.
Alem de espécies florestais europeias, foram plantadas sequóias e túias da América do Norte, das araucárias do Brasil e da Austrália, das criptomérias do Japão e dos cedros do Líbano, construindo, assim, um ambiente de rara beleza e de grande importância científica.
 
Claustro
Inserido nas estruturas monásticas, em estilo manuelino, foi integrado no palácio por D. Fernando II. Azulejos mudéjares (policromos e geométricos) do século XVI. No piso superior, as catorze celas dos monges foram ampliadas e adaptadas as novos espaços.
 
Sala de jantar Copa
Antigo refeitório dos monges. Tectos em abobadas duplas de leque com decoração manuelina. Azulejos do século XIX e mobiliário português em estilo romântico. Centro da mesa de prata e ágata do ourives francês Froment-Meurice, oferecido pela cidade de Paris a rainha D. Amélia, como presente de casamento (caravela com os brasões de Bragança e Orleães). As duas salvas de prata nas paredes são alemãs do século XVI.
 
Atelier do rei D. Carlos I
Antiga sala do mosteiro transformado em atelier/escritório por D. Carlos I. Este rei destacou-se como pintor naturalista, sendo todas as telas expostas da sua autoria. As que cobrem as paredes estão inacabadas e representam um bosque povoado por ninfas e sátiros onde se vê a silhueta do palácio. Em cima da mesa expõem-se canecas de cerveja pertencente a colecção de D. Fernando II. Fabricadas na Boémia datam os séculos XVI ao XIX.
 
Aposentos do rei D. Carlos I
Mobiliário do século XIX. Cama com dossel, estilo segundo império. Ao fundo tela com tema campestre, assinada por Cristino da Silva um dos maiores pintores românticos portugueses. Ao lado do quarto é visível uma casa de banho que reproduz a decoração de finais do século XIX.
 
Capela de São Jerónimo
Pequena capela onde existia uma imagem de São Jerónimo, padroeiro do mosteiro. A decoração de embrechados (pedras, conchas, cacos de porcelana e vidro) data do século XVII.
 
Vitrais
Vitrais encomendados por D. Fernando II em Nuremberga, com base em cartões do visconde de Menezes. O vitral da janela do coro representa Jesus Cristo com discípulos de Emaús. O vitral da nave apresenta uma divisão de espaço em 4 campos, cada um deles com episódios da história de Portugal e do mosteiro. No remate superior a esfera armilar, a cruz de Cristo e as armas reais de Portugal de Coburgo. Nos superiores estão representados nossa Senhora da Pena e São Jorge padroeiro dos exércitos portugueses. Nos campos inferiores estão representados o rei D. Manuel I, segurando a maqueta do primitivo convento e Vasco da Gama com a torre de Belém e a armada do navegador.
 
Capela
Pertencente a antiga estrutura do mosteiro. Em estilo manuelino, apresenta como principais elementos decorativos os motivos naturalistas, armas reais, a Cruz e as cinco chagas de Cristo e a esfera armilar. No chão sepulturas do século XVII. Azulejos do século XVI de tipo enxaqueta, decoração geométrica verde. A cobertura e as paredes do cruzeiro são revestidas a azulejos de padrão policromo, do século XVII.
 
Quarto do veador da Rainha
Era ocupado pelo secretário da Rainha. Paredes e tecto pintados em trompe-l’oiel imitando um revestimento de madeira e trabalho de estuque em relevo, apresentando pinhas e troncos.
 
Quarto da Rainha
Ocupado por D. Fernando II, pertenceu, mais tarde, a Rainha D. Amélia. Os tectos e as paredes inspiram-se na arte mudéjar, aplicando a técnica do alfarge (decoração em placas de estuque moldado e policromo de baixo relevo). 
 
Sala de leitura
Espaço de privacidade decorado com mobiliário romântico. Destaca-se à direita a escrivaninha, à esquerda o cofre de corsário em ferro, e ao fundo, no cavalete, retrato a óleo da princesa D. Maria Amélia de Bragança.
 
Sala de estar da família real
Nesta sala procurou-se reconstruir o estilo victoriano da decoração de interiores divulgado a partir da segunda metade do século XIX. A profusão de objectos evoca o horror aos espaços vazios e o gosto pelo coleccionismo.
 
Sala árabe
Esta designação deve-se ao ambiente orientalizante e exótico criado pelos motivos pintados nas paredes e no tecto. Executado a tempera, esta pintura em trompe-l’oiel sugere relevo e prolongamento do espaço, através da simulação de estruturas arquitectónicas orientais.
 
Sala verde
Servia de antecâmara aos visitantes que eram recebidos na Sala do Álbum (actual sala árabe).
 

Sacristia
Espaço de cobertura abobadada, em estilo manuelino e paredes totalmente revestidas a azulejos do século XVI. Em exposição podem ver-se alfaias litúrgicas de prata, dos séculos XVIII e XIX, um Cristo crucificado esculpido numa peça única de marfim.
 
Terraço da Rainha
No tempo do Rei D. Carlos foi aqui montada uma estrutura em ferro fundido para suportar um toldo em forma de tenda. Deste modo, era possível permanecer no exterior e desfrutar da beleza da paisagem envolvente.
 
Salinha Papier-Mâché
Neste espaço expõe-se a colecção de mobiliário em papier-mâché, tão característico do gosto romântico da segunda metade de oitocentos. A técnica de papier-mâché, originaria do extremo Oriente, surgiu em Inglaterra e em França, no século XVIII, utilizada primeiramente de confecção de caixas, tabuleiros, espelhos, molduras e painéis para carruagens.
 
Sala indiana
Esta sala expõe mobiliário indo-português executado em teca. As paredes são revestidas em estuque neo-mudéjar e as arcarias apresentam motivos vegetalistas de inspiração oriental. O tecto, com uma cobertura de laçaria em madeira policroma, também se inspira no estilo mudéjar usado em Portugal durante os séculos XIV, XV e XVI.
 
Salão Nobre
O Salão Nobre, também conhecido como “Salão dos embaixadores” no tempo de D. Fernando II e “Sala de Bilhar” no tempo do rei D. Carlos, não era tão usado para grandes recepções e bailes como se poderia depreender da sua dimensão e decoração.
 
Aposentos do Rei D. Manuel II
Anteriormente ocupados pela Condessa d’Edla (segunda mulher de D. Fernando II), são constituídos por antecâmara, quarto de dormir e saleta que comunica com um espaço de toilette.
Na antecâmara, destaca-se o baixo-relevo em madeira, do século XVI, atribuído a Sansovino, representando um episódio da história portuguesa: a tomada de Arzila no norte de Africa. No quarto de dormir, destaca-se a cama, estilo Carlos X.
Na saleta anexa ao quarto de dormir, as peças de mobiliário expostas são mais decorativas do que funcionais. Totalmente decoradas com placas de porcelana de Meissen pintadas à mão, correspondem a uma moda que se generalizou na Europa, sobretudo a partir da segunda metade do século XIX.
 
Cozinha
Na cozinha o principal do Palácio eram preparadas todas as refeições, apesar de, próximo da sala de jantar, existir um espaço de apoio onde se mantinham quentes os diversos pratos podendo, inclusivamente, se confeccionar um refeição ligeira. O trem de cozinha exposto é de cobre, maioritariamente, constituído por peças adquiridas em Paris. De entre elas destacam-se as formas de doces e pudins, na vitrina, e a colecção de chocolateiras, sobre o armário.



publicado por cadacriarsintra às 16:56
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Jardins da Pena

 

 

 

Visitar os jardins do Palácio Nacional da Pena é uma procura de maravilhosa beleza presente na Natureza do local. Paga-se para entrar e o carro tem de ficar na entrada ou na saída, que distam entre si cerca de 1 km (e alguma centenas de metros na vertical), mas apesar disso o percurso de passeio é feito quase sempre em descida. Se fizer questão de subir à Cruz Alta, que não está lá agora, pode visionar uma paisagem de rara beleza.

 


publicado por cadacriarsintra às 13:05
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Segunda-feira, 21 de Janeiro de 2008

Malhas urbanas

 

As malhas são traços que podem resultar de um processo de planeamento espontâneo ou naturais de crescimento das cidades.

A planta da Vila de Sintra é constituída por malhas de diversos tipos, salientando-se dois tipos: as malhas urbanas geométricas e as irregulares.

      

Perto do palácio da Vila observamos um traçado irregular apresentando como características um tipo de traçado não planeado, partindo de um crescimento espontâneo da Vila; nas urbanizações as casas são voltadas para o interior; são frequentes os becos, as escadinhas e os pátios, podendo existir uma área central com alguma importância como o palácio da Vila. Este tipo de traçado é perfeitamente visível na área da Judaria. (apontar no mapa)

Como exemplo deste tipo de planeamento, retiramos uma imagem do google Earth, tendo como referencia o palácio da Vila.

 

 

Próximo do Campo Municipal de Sintra (Sintrense), podemos observar um tipo de malha geométrica ou regular que apresenta, ruas cruzadas em ângulos rectos, existindo, por vezes, malhas homogéneas ou um traçado geométrico hierarquizado. Tem como vantagem uma maior facilidade de crescimento da cidade, e como desvantagem uma fraca visibilidade dos cruzamentos devido ás ruas que se cruzam em ângulos rectos. Este traçado é muito mais recente e já não representa o resultado de um crescimento do construído contínuo mas sim a um traçado mais planeado.

 

 

 


publicado por cadacriarsintra às 15:40
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Comboio Turistico da Linha de Monserrate

 

 

Na vila de Sintra encontra-se à disposição dos turistas e visitantes desta região um comboio turístico que faz o percurso da linha de Monserrate.

O seu percurso destina-se ao palácio de Monserrate onde faz uma paragem de alguns minutos para os viajantes poderem admirar a sua beleza e também para tirarem algumas fotografias. Durante este percurso, pode-se observar o Palácio de Seteais, a Quinta da Regaleira, a paisagem da Serra de Sintra, o Palácio da Vila, não podendo deixar de apreciar a paisagem da Serra e da Vila de Sintra com algumas áreas um pouco degradadas.

Sendo este comboio uma atracção turística e cultural para Sintra que pode destacar a beleza e contribuir para o aumento do turismo desta vila, encontra-se como um serviço de valor elevado, 5 euros por pessoa, o que para um local de referência turística com vista ao chamamento do turismo se torna um pouco inacessível.

 

 


publicado por cadacriarsintra às 15:03
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Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2008

Pelourinho de Sintra



Pelourinho – Coluna de pedra colocada em lugar público da cidade ou vila, onde era feita justiça, ou seja, onde eram castigados os criminosos. Os pelourinhos eram também construídos, a pedido de grandes donatários e bispos, como representantes da justiça feudal.(1)
O pelourinho, hoje existente em Sintra, consiste numa cópia do antigo marco manuelino, derrubado em 1854. Obra do mestre canteiro José da Fonseca, foi construído em 1940. Três degraus hexagonais servem de base quadrangular à base oitavada do pelourinho. Este, de fuste em forma de hélice embelezado de rosetas e quadripétalas apresenta, a meio, duas cordas separadas por concavidade. O cabecel com folhas de acanto ostenta, no acabamento, pinha cónica e ferro ao alto. Do entablamento emergem quatro ferros de sujeição.(2)
(1) - http://pt.wikipedia.org/wiki/Pelourinho
(2) - http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=2182

publicado por mhf às 15:55

editado por cadacriarsintra em 24/04/2008 às 13:25
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Quinta-feira, 3 de Janeiro de 2008

Avaliaçao do 1º Periodo

A classificação dada pelo professor ao grupo, no final deste 1º período, foi de 14 valores  para todos os elementos do grupo.

Apesar de esta avaliação ser igual para todos os elementos do grupo, houve bastante injustiça, dado que houve uns que trabalharam mais que outros. Para este periodo temos como objectivos melhorar a nossa nota de grupo através de um maior empenho de todos os elementos do grupo, enriquecendo assim este nosso blog.


publicado por cadacriarsintra às 12:20
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