A designação de cidades gémeas é um conceito que tem por objectivo, criar relações a nível económico e cultural, através de cidades e vilas de áreas geográficas ou politicas distintas estabelecendo comparações entre ambas. Geralmente, as cidades gémeas têm características semelhantes (demográfico…) ou referências históricas comuns ou relacionadas. São estabelecidos protocolos de cooperação entre cidades a nível político, cultural, social e económico. Toda esta partilha de conhecimento torna-se fundamental no relacionamento entre diferentes comunidades e cada vez mais existem estes acordos entre cidades consideradas gémeas.
A cidade de Sintra tem como cidade gémea Asilah, situada em Marrocos.
Em português esta cidade chama-se Arzila localizando-se no litoral Norte de Marrocos. Esta cidade foi conquistada pelo rei português D. Afonso V. Em termos de património, a cidade conserva diversos vestígios da ocupação portuguesa, nomeadamente da sua fortificação como as muralhas, fortaleza, a Torre de Menagem e o fosso. Encontra-se ainda o brasão de armas de Portugal em diversos sítios históricos.
Apesar da perda de população nos últimos anos, o concelho de Lisboa continuava a ser o concelho mais populoso do País, no ano de 2005. Lisboa contava com 519 795 habitantes, tendo uma densidade de 6134 habitantes por quilómetro quadrado.
Em termos nacionais, o segundo município com mais população é Sintra, com cerca de 419 mil habitantes, seguindo-se Vila Nova de Gaia, com 304 mil e só depois o Porto, com 233 mil.
Cidades | Populaçao |
Lisboa | 519000 |
Sintra | 419000 |
Vila Nova de Gaia | 304000 |
Porto | 233000 |
Sintra poderá tornar-se no concelho mais populoso do país, nos próximos dez anos, com quase 670 mil residentes, caso se mantenha uma política de expansão demográfica acelerada. A previsão consta do diagnóstico apresentado para o futuro plano de desenvolvimento estratégico do município.
Segundo Jorge Braga de Macedo, coordenador da equipa da Universidade Nova de Lisboa responsável pelo plano de desenvolvimento estratégico, o principal objectivo passa por definir "a Sintra ideal" até 2015.
Em termos de dinâmica demográfica, entre 1991 e 2001, no contexto da Grande Lisboa, Sintra passou de 14,2 % para 19,4 % da população residente. As freguesias do corredor urbano Queluz-Portela "passaram a concentrar 82 % da população" (era 79 por cento em 1991).
As licenças de construção emitidas naquela década representaram "cerca de 50 por cento dos fogos da Grande Lisboa", que se traduziram em "espaços suburbanos desqualificados, que integram urbanizações privadas legais, mas com fraca qualidade urbanística". Do ponto de vista de análise estratégica, resulta na "pressão excessiva de recursos (paisagem e ambiente) – pressão urbanística e especulação imobiliária".
As projecções demográficas para 2001/2016, admitem três cenários: contracção do crescimento; expansão demográfica forte e acelerada; e crescimento demográfico controlado.
Em relação à contracção do crescimento, o concelho perderia capacidade atractiva. No que diz respeito à expansão demográfica forte e acelerada, a população de Sintra poderá atingir, em 2016, quase 670 mil habitantes, ultrapassando largamente os actuais cerca de 550 mil de Lisboa. As freguesias mais populosas seriam Cacém, com 90 mil habitantes, Santa Maria e São Miguel, com 60 mil habitantes, e Agualva, com 50 mil residentes.
O crescimento demográfico controlado permitirá um aumento mais suave, com taxas migratórias entre freguesias na ordem de um quarto ou um terço das verificadas. Este é mais impeditivo da melhoria da qualidade urbana e de requalificação dos espaços.
Os factores que contribuem para estes níveis de população podem ser a carência de unidades de prestação de cuidados de saúde no concelho e as dificuldades financeiras municipais. (1)